quinta-feira, 1 de março de 2012

Bom dia, vizinho!

Gente mal-educada costuma me dar nos nervos. Daquele tipo que entra no elevador e não se presta nem a dar "bom dia" então, para mim é a perdição da humanidade! Pessoas assim parecem acobertadas por uma espécie de manto do egoísmo que não permite enxergar o próximo. Quem sabe até enxerguem, mas talvez não ao ponto de achá-lo digno o suficiente para compartilhar um segundo do seu tempo, que dirá de sua voz. Quem sabe?! Superioridade infame!
A coisa está tão grave que o Ministério da Educação deveria pensar em incluir curso de boas maneiras no currículo escolar, afinal a boa educação, além de refinar e dar leveza ao trato com as pessoas deve fazer bem à saúde. Quantas vezes uma simples gentileza nos transforma o dia? Gentileza gera gentileza! O ambiente fica mais leve, mais saudável, dá até para achar que nem tudo está perdido e voltar a acreditar no ser humano.
Tudo bem que muitas vezes a correria do dia a dia nos impede de observar o mundo que nos rodeia, são tantos afazeres que terminamos por não olhar à nossa volta preocupados em cumprir tudo o que nos cabe. Mas garanto que se pararmos por um minuto para dar bom dia ao porteiro, para perguntar como vai o vizinho, para olhar como o céu está bonito ou como aquela árvore que faz parte do nosso caminho diário está frondosa não estaremos perdendo tempo, e sim tomando fôlego para que o dia renda mais.
Para quê tanta pressa? Para onde vamos nessa correria desenfreada que o mundo moderno nos impõe? Na certa, se continuarmos nesse ritmo o primeiro lugar onde conseguiremos chegar será ao consultório médico. Excesso de atividades, rotina, estresse, hora marcada... receita de bomba relógio! Bem faz aquele que sabe aproveitar o seu tempo, afinal não é porque se incluiu um "por favor" dentro da frase que o tempo se esgotará. Felizes são aqueles que se despem de seus preconceitos, de suas antipatias enraizadas no semblante sempre fechado, que se desarmam do ilusório escudo protetor diante do outro e lhe sorri.
Bom dia, vizinho! Como vai você?

Um comentário:

VÂNIA NOVAIS disse...

Verdade, verdadeira!